vão ser, outra vez, doces e amáveis.
Mas não vos molheis muito, ninguém sabe
o que se passa com os seus átomos feridos.
Pelos vistos, a palavra do futuro
num mundo feliz e livre, obriga
agora a este veneno nas vossas medulas.
Perdoem-nos, a mim e à vossa mãe,
que nos quiséssemos quando começavam já
a ocorrer estas coisas sobre a terra.
iluminação do eu
antologia de poesia hispano-americana
tradução de daniel ferreira
contracapa
2021