Ponho-os na boca
Ponho-os no coração
– Uma montanha, uma árvores que lhe dá abrigo –
E suspendo-os nos ramos como pinhas que dão sombra
Um lugar fresco para os deportados de Sião nas margens
Uma luz na cabeça voltada para o pensamento
Um olhar profundo
O modo prisioneiro de virem livremente para fora
[permanente
Das mãos
Para o instrumento difícil
Do silêncio
poesia
homens que são como lugares mal situados
quasi
2003