Da morte
Que escavam nessa luz para ver quem ilumina
A fonte dos seus dias
Que vêm devagar como quem corre
As persianas
Para ver no escuro a primeira nascente
Que trabalham na sombra da copa cerebral
Que podam a pedra da loucura quando esmagam as pupilas
Homens todos brancos que abrem a cabeça
À procura dessa pedra definida
Livre. Que vêm devagar abrir
Um lugar onde amanheça.
Homens que sentam para ver uma manhã
Que escavam um lugar
Para a saída.
homens que são como lugares mal situados
fundação manuel leão
1998
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