da escura magnólia do teu ventre.
Ninguém sabia que martirizava
um colibri de amor entre os teus dentes.
na praça lunar da tua fronte,
enquanto eu enlaçava quatro noites
a tua cintura, hostil à neve.
era um pálido ramo de sementes.
Procurarei, para te dar, no meu peito
As letras de marfim que dizem sempre.
teu corpo fugitivo para sempre,
teu sangue arterial na minha boca,
tua boca já sem luz para esta morte.
poemas
trad. de eugénio de andrade
assírio & alvim
2013
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