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Não era preciso amar os homens para os socorrer eficazmente. Apenas desejar melhorar essa expressão do seu olhar quando este recai sobre qualquer coisa mais miserável do que eles, prolongar por um segundo um certo minuto agradável da sua vida. Dado esse passo e tratadas todas as raízes, a sua respiração tornar-se-ia mais serena. Sobretudo, não lhes suprimir inteiramente esses caminhos penosos, a cujo esforço se sucede a evidência da verdade por entre lágrimas e frutos.
rené char
furor e mistério
folhas de hipno (1943-1944)
trad. margarida vale de gato
relógio d’ água
2000