De tanto caminhar! Já me perdi!
Dum estranho país que nunca vi
Sou neste mundo a exilada.
E as torres de marfim que construí
Em trágica loucura as destruí
Por minhas próprias mãos de malfadada!
Mar sem marés, sem vagas e sem porto
Onde velas de sonhos se rasgaram!
Ai quem me dera as que eu deitei ao Mar!
As que eu lancei à vida, e não voltaram!...
sonetos
livraria bertrand
1981