11 abril 2020

jorge de sousa braga / ao relento



Para encherem a noite, os grilos não precisam mais que
De uma lura. Mesmo no cativeiro continuam a cantar.

Para o homem, momentos há – e é doloroso reconhe-
cê-lo – em que até o universo é uma prisão.


  

jorge de sousa braga
o poeta nu
fenda
1991