Alba. Homens do mar
deixavam nas areias
algas e conchas.
E perdiam-se depois,
vacilantes e alegres,
pelas ruas do porto.
Nos ombros os cestos
húmidos da pesca
pareciam oferendas
a um deus desconhecido
e sorridente.
abelardo linares
trípticos espanhóis 1º
trad. joaquim manuel magalhães
relógio d´água
1998
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