Nestas salas escuras, onde vou passando
dias pesados, para cá e para lá ando
à descoberta das janelas ─ Uma janela
quando abrir será uma consolação. ─
Mas as janelas não se descobrem, ou não hei-de conseguir
descobri-las. E é melhor talvez não as descobrir.
Talvez a luz seja uma nova subjugação.
Quem sabe que novas coisas nos mostrará ela.
konstandinos kavafis
poemas e prosas
trad. joaquim manuel magalhães e
nikos pratsinis
relógio d´água
1994
1 comentário:
Gostei, belo poema.
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