«eu acho bonito, ter». Como não tinha nada,
era livre de dar às palavras;
dá vontade de morrer, já disseram.
Só essa
esta não é a estória de um encontro.
foi a laboriosa a tarde, no ruído
de exactos motores. através dos dedos escorre
a relva, como a ignorância de um sonho;
um sabor raro a coisas certas
vê: a terra arada cheia de
é a guerra, falou:
escrever deus ensina mas voz
cartão-postal
poemas
assírio & alvim
1996
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