O prisioneiro é como navio
preso ao cais. Amarras de
desterro
com ferrugem de noites a fio
e redes de ferro.
Do casco que um vento negro
impele
caiu-lhe a pintura, o próprio
nome.
Mas o mar está dentro dele
e não há força que o dome.
luís veiga leitão
ciclo de pedras
portugália
1964
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