à agua para o silêncio vir à tona.
O mundo, que os sentidos tonificavam,
surgia-nos então todo enterrado
na nossa própria carne, envolto
por vezes em ferozes transparências
que as pedras acirravam
sem outro intuito além do de extraírem
às águas o silêncio que as unia.
vulcão
poesia
assírio & alvim
2020
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