Acariciam o soalho.
Lírios novos nos taipais.
O tanque, a barreira de silvas.
Atravessou pelo pinhal.
Os coelhos abrigam-se no tojo.
Perdizes feridas na caruma
escavam para adormecer.
A tristeza de alguém que ri.
No largo do fortim abandonado
sentamo-nos os dois. Ondas
serenas, rouxinóis.
segredos, sebes, aluviões
editorial presença
1985
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