Vinham ao fim do dia. Talvez chamados pelo brilho dos dentes, ou das unhas, ou dos vidros. Eram de longe. Do mar traziam o que é do mar: doçura e ardor nos olhos fatigados. Chegavam, bebiam a púrpura dos espelhos e partiam. Sem declinar o nome. eugénio de andrade obscuro domínio poesia fundação eugénio de andrade 2000
Sem comentários:
Enviar um comentário