Não há tempo
há horas
Não há um relógio
há
hábitos que
me habitam
O poema dói
o ponteiro corta
a hora que queima
a morte simula
respira
para não me distrair
fernando lemos
a única real tradição viva
antologia da poesia surrealista portuguesa
perfecto e. cuadrado
assírio & alvim
1998
1 comentário:
Eis um bom poema, Fernando.
Um abraço.
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