Eu
era outro e via-me a morrer
como
a dormir se vê a sombra.
Põe
medo a morte dentro do coração
e
foge atrás de um espelho, e lá estou eu.
Vejo
a vida e a vontade de morrer:
façam
o que quiserem, mas usai-me!
Chamai-me,
chamai-me, não me deixes dormir,
pois
sinto que esqueço a minha história
e
me torno o homem do meu morrer...
Amor
que vem a mim da luz da lua,
alegria
de água que passa entre os vivos!
franco loi
memória
colecção
poetas em mateus
trad.
rosa alice branco
quetzal
1993
Sem comentários:
Enviar um comentário