Nos pesadelos
os monstros às
vezes temem que os olhemos de frente
que possamos
apagar-lhes a sombra
ou acordá-los a
meio da tarde
abrindo as
portada dos seus refúgios
deixando a luz
avassaladora a cobrir-lhes o corpo
a queimar-lhes as
pupilas remanescentes
como se fôssemos
nós
os monstros
deles.
josé
carlos barros
resumo
a
poesia em 2009
assírio &
alvim
2010
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