E porque deveria ter, se é a carreta de um pé morto?
Que bombeia o poço que o seu livro é,
Biquínis obscenos escondem-se nas dunas,
Pequenos cristais, cintilando à luz,
Doente com o que tem engolido –
Dois amantes despegam-se um do outro.
Quantas chávenas de suspiros, quanto sal na garganta…
Esticado como um pano grande
E uma alga, peluda como as partes.
ariel
trad. maria fernanda borges
relógio d´ água
1996
Sem comentários:
Enviar um comentário