26 março 2020

filipe marinheiro / escuridões



sozinho, amplio desde início o medo dos erros e equívocos. desato
a alastrar os medos para outras moradas. no entanto, tento permear essas
vertigens, os amores e as nobres sensações espalhando-as nas folhas de
papel brancas como a tinta que vai escrever a um poema e cura a doença
e a vegetação dos textos.
deixo de ter medo preso ao corpo: vou-me curando.



filipe marinheiro
escuridões
âncora
2018









1 comentário:

Margarida Pires disse...

Deixo - me levar pela abordagem da cura.
Com mentes tão inteligentes que existem no nosso viver.
O medo que passe a esperança.
Um beijinho recheado de oração.
Megy Maia🌈