Viajo para fora do meu corpo e dentro de mim há continentes
que não conheço. O meu corpo
é um eterno movimento no exterior de si.
Não pergunto: De onde? Ou onde estavas? Pergunto, para
[onde vou?
A areia olha-me e transforma-me em areia,
E a água olha-me e irmana-me com ela.
Na verdade, não há nada para obscurecer a não ser a memória
adonis
arco-íris do
instante
antologia
poética
tradução de nuno júdice
dom quixote
2016
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