Um dia há um vulgar homem na falésia, um pássaro
cantando na varanda, uma simples fissura na parede – e levantamos uma pedra,
uma casa. Parecemos ratos se não estivermos atentos, porque é Deus a provocar
as evidências, batendo no joelho com a Sua larga mão. “Até que enfim!” – e faculta-nos
o dom de um vislumbre e lança-nos depois em novas trevas.
carlos poças falcão
sinais
arte nenhuma (poesia 1987-2012)
opera omnia
2012
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