07 outubro 2017

carlos poças falcão / um dia...




Um dia há um vulgar homem na falésia, um pássaro cantando na varanda, uma simples fissura na parede – e levantamos uma pedra, uma casa. Parecemos ratos se não estivermos atentos, porque é Deus a provocar as evidências, batendo no joelho com a Sua larga mão. “Até que enfim!” – e faculta-nos o dom de um vislumbre e lança-nos depois em novas trevas.



carlos poças falcão
sinais
arte nenhuma (poesia 1987-2012)
opera omnia
2012







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