Beijei a madrugada. Era Verão.
Diante do palácio, nada estremecia. A água estava
parada. Os maciços de sombra não deixavam os caminhos dos bosques. Caminhei,
acordando os hálitos tépidos e vivos; as pedras preciosas olharam, como asas
levantaram-se no maior dos silêncios.
arthur
rimbaud
meditações
tradução de madalena silva
alma azul
2009
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