os anos vão ficando enquanto passam
nas casas sem regresso onde moramos
o sangue que secou de tanto vento?
o fulgor contra nós dos nossos olhos
que roubam o alto mar aos mares do sono
senão o vento inútil que as secou
ou animal que nasce da ferida
as horas que te esperavam e morreram
á tona do vazio & reprise
cinquenta anos de poesia de miguel serras pereira 1969-2019
todo o ano 1990
barricada de livros
2022
Sem comentários:
Enviar um comentário