30 outubro 2023

mário de sá-carneiro / o pajem

 




 
 
Sozinho de brancura, eu vago – Asa
De rendas que entre cardos só flutua…
– Triste de Mim, que vivo de Alma prà rua,
E nunca a poderei deixar em casa…
 
                                           Paris – novembro 1915
 
 
 
mário de sá-carneiro
poemas
biblioteca editores independentes
assírio & alvim
2007
 




Sem comentários: