excitações sobre o mundo,
na fronteira enervada
de nunca serem horas de dormir.
apenas a marca jacente,
a crispação deixada pelo peso
quente da cara na almofada.
de olhos fechados, vibrava
o assustador, o subitamente perturbante
de uma maior nudez
num território alucinado,
como se a luz entrecortasse, extra-
vagando, as imagens.
a sombra das figuras
poesia 1963/1995
quetzal editores
2007
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