Na grande biblioteca os sábios sentam-se e lêem livros.
Eu sento-me no meio deles, mas não sei porquê.
De tempos a tempos um deles passa pelas brasas
E depois levanta-se para ir beber um café.
Eu deixo-me estar visto que sou o único entre eles que não sabe
Por que lê os livros empilhados à sua frente na secretária.
Lá fora o sol brilha, os esquilos saltitam no relvado
E trepam pelas árvores. Eu sento-me e leio.
Todos temos que fazer alguma coisa. As pessoas passam na rua.
Têm coisas para fazer. Eu leio e leio
visto que não tenho mais nada para fazer, e o tempo passa devagar.
jovan hristic
versão de luís filipe parrado
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