O mesmo homem, a mesma rua,
Dum poema já antigo.
Volta-se de repente e que vê?
Umas figuras que já não pode resgatar,
A afastarem-se para o passado
Ou o futuro.
manuel resende
o mundo clamoroso, ainda
poesia reunida
edições cotovia
2018
o mundo clamoroso, ainda
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2018
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