Os mais difíceis poemas onde falo de amor são aqueles em que o amor contempla. O amor esquece ao contemplar, esquece que não existe e encantado olha um raio anónimo sob o vento mais leve. Contempla, amor, contempla. E vai criando o nome que darás ao raio. jorge de sena coroa da terra (1946) trinta anos de poesia editorial inova 1972
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