Era um rapaz sem vocação para o caminho, um arco sem arqueiro. Chamava-se Elpenor. Mais do que a palavra preocupava-o a lama na sandália do poeta, a mancha no tapete. Movia-o a coragem de estar só, divisão dos que celebram o massacre da esperança. Caiu a sua casa, vendeu as suas veias, partiu para o desastre, chegou à nossa frente. josé miguel silva ulisses já não mora aqui língua morta 2014
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