Mil bares conheci cheios de gente
morta, como se aqueles dias vivos,
sem que eu soubesse, o dia de hoje fossem,
e talvez pertencessem ao filme
num clube visto outrora;
podia ser ali o paraíso, mas outrora
era agora: e aqui nenhuma vida
ou morte sobrevive
gastão cruz
relâmpago, revista de poesia nº 34
abril 2014
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