Desse
céu de camponeses trouxe o azul, o azul limpo do linho, o azul branco. Aqui o
estendo, onde a noite é mais dura (exactamente como outrora na ribeira mulheres
antiquíssimas estendiam a roupa pelas pedras da manhã) e nele me deito. Pudesse
eu, como elas, agora dormir tranquilo, a tarefa cumprida.
eugénio de andrade
memória doutro rio
poesia
fundação eugénio de andrade
2000
Sem comentários:
Enviar um comentário