Que irá acontecer? Que trará o futuro? Não sei, não
pressinto nada. Quando uma aranha, de um ponto firme, se precipita nas suas
consequências, ela vê continuamente um espaço vazio à sua frente em que, por
mais que se debata, não consegue encontrar ponto de apoio. Assim sucede comigo –
à minha frente sempre um espaço vazio; o que me impele para diante é uma
consequência que se encontra atrás de mim. Esta vida está virada ao contrário e
é horrível, não se aguenta.
s.
kierkegaard
diapsalmata
trad. de bárbara silva, m. jorge de carvalho,
nuno ferro e sara carvalhais
assírio & alvim
2011
Sem comentários:
Enviar um comentário