Quis ser o teu senhor.
Quis subir as tuas árvores,
recomeçar tudo,
quebrar as cruéis molduras do tempo,
antes das chuvas.
Despenhei-me de insondáveis abismos,
ao centro,
onde as aves do meio-dia alisavam as penas.
Ardiam fogueiras distantes, do outro lado da
montanha.
Cinco velas ardiam sobre a mesa,
no salão dos teus passos furtivos.
josé agostinho baptista
quatro luas
assírio & alvim
2006
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