LENTAMENTE
arrasto a ruptura do mundo
com o terror
do século
e o olhar
atravessado
pela
demência.
retiro da
cabeça partículas de sexo,
incrustações
de vício,
pequenas
rotações de amores
menores.
E sento-me,
a decifrar o
tédio.
A beber,
feliz, a luz dos sacrifícios.
armando silva carvalho
canis dei 1995
o que foi passado a limpo, obra poética
assírio
& alvim
2007
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