─ Não, quero estar acordado ─ diz,
embrulhado nas
mantas espumosas
que os
poemas tecem em redor do mundo,
quando lhe
ofereço um copo.
Envergonha-me
querer dormir agora,
e já não ter
sede, e pressentir um frio.
luís muñoz
trípticos espanhóis vol. III
trad.
joaquim manuel magalhães
relógio
d´água
2004
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