Ali de onde venho ninguém me retinha.
Sei que ninguém me espera aí para onde vou.
Pela janela desfilam imóveis as paisagens.
Seria maravilhoso não chegar a sítio nenhum.
Permanecer assim:
viajando de um lugar que já não existe
para outro que nunca existirá.
juan bonilla
defensa personal
antologia poética 1992-2006
versão de luís filipe parrado
sevilha
2009
Sem comentários:
Enviar um comentário