12 julho 2010

gil t. sousa / do teu nome






21/




sobra de todo o silêncio
o raro acorde
do teu nome

a que solidão altíssima
me entregas
quando te deixas morrer assim
no abraço faminto
do tempo?







gil t. sousa
falso lugar
2004






4 comentários:

Patricia disse...

é tão bom quando de um poema brota uma gota de lágrima.
Maravilhoso!

Fred Tavares disse...

muito bom, gil!

Jonathan disse...

Que lindo!!!

Carmem Gomes disse...

Adorei vir aqui me abastecer de tão lindas palavras. Beijos