Quando era jovem, escondi Hércules na beira do meu fato de marinheiro, quando era velho restitui-lhe a liberdade ao fixar o seu resgate à minha pedra tumular em ricochetes. Ele ria por baixo da minha mordaça, um riso de hera. Mais tarde, como levasse avanço fiz germinar miríades de ovos de sapos provenientes de cruzamentos de caminhos com encruzilhadas de estrelas de cangurus no chapéu com gavetas de Napoleão da minha cómoda com pés de trevos sem folhas. Tenho como bisneta Cleo de Mérode, minha bisavó que viaja no dorso de lobo juntamente com Carlos, o Temerário. Ganhei um bilião de vezes a taluda à roleta jogando os nove meses do ano. Expulsaram-me em triunfo de todas as salas de esgrima porque queria apanhar o mel. Foi nesse dia que compreendi os sete mistérios da criação. Cleo de Mérode passava o seu tempo a querer calçar o pé da mesa com o mais claro dos meus rendimentos. Pus Cleo de Mérode na chancela do meu anel. Ela está tranquila, e desperta os mortos. Esterilizo todos os dados. O embrião mantém a sua aparência de chave inglesa, o ímpio já não se faz fanfarrão. Regulamentei a prisão por dívidas. É preciso mostrar carta branca para entrar e não subestimar os guardas. O tecto da prisão suporta as armaduras republicanas para os dias de gala. O reino dos inúteis terminou. Quiseram pôr-me uma barba falsa e fazer desempenhar o papel sepulcral de camareiro. Ameaçaram-me de me intrigarem com o rei de Agosto, mas eu rangi e disse-lhes quarenta e oito se não me largam a mão já não entrarei na caixa de moer para lhes fazer fogo.
Escrevi bem em bastardo na minha mala e fiz-mo registar pondo a cabeça de fora. Meteram-me no furgão dos leões, mas desde que me reconheceram já não tinham senão uma juba de margarida. Fiz puncionar mil leões durante o caminho no branco de muito que ficara livre. A seguir saltei do comboio que a si mesmo se atou. Tinha chegado.
Tirei o escalpe ao público. Pus a minha verdasca em todas as chaminés na noite de Natal.
Fui investido na confiança das pessoas ciumentas que me consultam para crimes passionais. Há razão para calafetar os sinos com as tranças das Francesas que não desbotam que já não têm senão o seu armário de espelho nas costas. Olho-me ali, ali me embalo e que se levanta? uma suspeita de piruetas desajeitadas nos joelhos de um velho senhor que satisfaz. Carreiras de lobas e cinzentos de chumbo, vi tudo. É preciso rir com os lobos.
Acredito na filatelia. Tenho as armas de Poitiers tatuadas no lado esquerdo do meu braço coberto por um xairel e as palavras pode-se prolongam artificialmente cada urna das pestanas da minha pálpebra superior enquanto que em cada uma das minhas faces se arredonda em rosa macabro a primeira letra de oui. A filatelia começou antes do homem, pelo início da época terciária. Os pterodáctilos saltam neste momento de uma margem para a outra do meu tinteiro. As imagens da boda não são obscenas: o padre devia trazer na sua casula um girino. As gomas enfoladas das serrilhas dos selos de correio cercam sempre com balões a nossa boa cidade. São precisos legumes frescos para os missionários, pois a antropofagia é contagiosa e dela só são suspeitos os selvagens. Um parricida em África arrancou um olho em forma de concha. As peças de jogo da carnificina são dez mil dedos ágeis.
Tenho um jazz no polegar alternando com um músico chinês que faz de unha. Estou enforcado num brinco de cerejas. Lancei todas as modas dos velhos tempos: a saia de esporas a arrasta-nascente, o globo com cruz na mão das crianças que chucham no polegar. Saboreei todas as iguanas que não se atreveram ainda a servir. Os dorminhocos não têm o mesmo cheiro das pessoas acordadas: se os despertam em sobressalto o cíclame espalha-se pelo quarto.
Tenho a mão de fathma nos Gémeos e um pé niquelado na Balança. A imensidade da minha natureza está compreendida entre duas picadas de vespas atreladas ao mesmo compasso que pede o biscato. Se é no lábio, existe beijo; se é nas nádegas, há Tibete.
Eu sou o avô, o pai, o sogro, o irmão, o cunhado, o tio, o genro, a nora, o primo, o padrinho e o cura do actual papa que não é mais do que um espião disfarçado, um amigo traidor ao serviço dos arquiduques de Tule. Não se poderá desmascará-lo senão mostrando à multidão a flecha do Parto cravada no seu ombro. Assim se unem os canalhas, os frutos adulterinos da criadagem e do colchão. Não temo senão ao ouvido a relojoaria dos Grandes Armazéns que construí amontoando 33000 raios de confeitaria sobre os tratados de paz. Um outro par de mangas sobre um outro par de ter razão sem estar lá, um outro par de mangas de outros braços sobre um outro par de mangas. Vai ter-se realmente em vista a manga do túnel sob a Mancha se os pinguins e os manetas são capazes de reconhecer o meu cérebro pelo grande Banhista do Bolo-Rei. É preciso servir-se do elevador para ir dos pés à cabeça pela imaginação mas, quando vejo as Repúblicas apresentarem-se à visita todas as semanas, lacro preciosamente o meu sangue depois de o ter posto em garrafas. O rapaz já não é tão sabedor acerca da sua sorte com as cadeiras nas quais se limita a sentar-se quilometricamente em relação a si mesmo sem marcar passo. Estou às cavalitas nos ombros de três raparigas que se dirigiam para ver melhor ao último andar da torre na qual me degolam enquanto desço o Niágara corno flutuador, em bola, em cana, em bola de som dos condenados que as jovens preferem e que libertam as jovens das armadilhas dos seus seios.
Nada darei às feras, matá-las-ei a golpes de adaga. Sou habitado de baixo para cima por urna matilha, o veado desce, põe-me no seu dorso de poltrona. O que vai escalar? O Sena desenrola-se, tenho a bobina, fio-a em fio de água por toda a parte. Tenho 21 000 vulcões em erupção. Faço fogo por todos os lados. Contudo desconfio dos 500 biliões de chamas que domo como cães. Estou em liberdade, o que me surpreende por parte da trovoada e da medicina dos simples. Escrevo aos notários a minha livre vontade em minha alma e consciência que jura perante o tribunal dizer toda a verdade ao insistir sobre as circunstâncias atenuantes e juro-o. Mas juro mandar o júri para os trabalhos forçados por me condenar a ser livre, laico e obrigatório. Não no mês de Julho mas no final e com carência em todos os duelos à lima e ao esquadro pelos meus superiores hierárquicos que se agarram as costelas em cada uma das minhas costelas. Nada fiz de mais que o mais e de menos que o mais e dei a liberdade a Deus que trazia urna gotilha de ouro que me entregou por estar livre e me conduzir pela mão nas pradarias com o botão de ouro.
Sob a palmatória dos corregedores que resmungam de viges os sumares de irdiana eu passo a tarde nos frascos sob o argério dos pimões. Salta por gluto. Constatei que o falecimento deseja trair numa gargalhada e submeter aos vivos a noite, esta seda rosa e branca do regresso da retardação das rasuras de ruptura. Riason ne hast gler. Comi à mesa de Fausto em crespins de machado e intimavam-se os convidados a passarem os olhos para azul para que o diabazulasse este passageiro azul que presidia com uma mão na minha mão, a outra nas suas rendas. E manchava-se até à medula. As brocas se rascacam umbeliferrantes com as ferraduras na manjedoura molhada e os fracosos engrenam os cadetesruivos. Eu quanto a mim eu abaixo-assinado eu me consequenco. Sentimentos com velas habituam-me ao apartamento para alugar com abrigo para o meu povo e o entendimento com cogumelos criqueta-me a erva preparando-se para a necessidade de arrancar a cabeça. E subir a um oleoto para tagarelar que ao Reno a Pátria reconhecida, ao Reno remorsos modernos e dos nossos Lorelei às apalpadelas ao baixar-se. Quando me ponho de capa dos pés a cabeça para ser a faia, o ante-nome, o contra-nome, o entre-nome e o Pártenon roga-me e eu digo não e canhão e disparo e o obus ricila e vai perder-se em mim e em mim e repercute em mim. Docemente a mirabonda e as fendas da galinha obstruem-se com darinça e arbila de Brioude no cotovelo o gafanhoto do cotovelo come o Inverno dos Heindes e dos Niobays de Soude. O frifro absorve-se pelo obo de eracmo. Bailarica-se nas pinças enquanto Aladino quiquiqui. Pedro é silogono em cachimbo de mucedro em ouro e em portanto, minhamuito e minhadernais. O andar de baixo é ocupado por Paris. O x exaspaltera o fogo de Seltz. Bataver e rolser em divisa de rabo de rato condecoram superviga o Onifonargelinglesa. Eu como para comoer de como é teu. Mas sim é da minha linhagem. Equivoqe jouh dir de ener o sistelo, as rubricas do teu saber se frisasasariam sem tardar. A açafanálise reduz as frubas de drona e posta doze quatro vezes oito. Maneira de aumentar o cieiro ceifar seis fica débito de exergo. Pego em onze e corto-os em onze fica onze que liassiprono de sam. Danret! Fina e funda que se climatoriza sem saber. Em beelza biribiada de léxicos negros que rondoce antes Que a Fronguarnição não Se adjective como Umdois que se adpalavra na língua e não na provisa, eu vos moeudo para mim que Marguesclin quem Dortapostrofa. E Quem heliotemposa os mercados das taças. Começamos por cada um nofoforo/lofoforo = Filho de Judas rondeva, que A Lineu pastor hipomito U vraili ouabi bencirog platol fernaca gla... lanço. U qualon purlo ouam gacirog olaiarna oual, u feaiva zuaïlo, gaci zulo Gaci zulo plef. U feaiva oradarfonsedarça nic olp figilê. U elaïaipí mouco drer hôdarca hualica-siptur. Oradar-gaçirog vraïlirn... u feaiva drer kurmaça ribag nic javli.
andre breton e paul éluard
as possessões
a imaculada concepção
tradução franco de sousa
estúdios cor
1972
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