07 julho 2007
sábado
Estou nu diante da água imóvel. Deixei minha roupa
no silêncio dos últimos ramos.
Isto era o destino:
chegar à margem e ter medo da quietude da água.
antonio gamoneda
livro do frio
(5-sábado)
trad. de José bento
assírio & alvim
1999
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