Procura guardá-las, poeta
por muito que sejam poucas as coisas que podem ser detidas.
As visões do teu erotismo.
Mete-as, meio escondidas, nas tuas frases.
Procura segurá-las, poeta,
quando se excitam na tua mente,
à noite, ou no esplendor do meio-dia.
konstandinos kavafis
os poemas
II (1916-1918)
trad. joaquim manuel magalhães e
nikos pratsinis
relógio d´água
2005
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