Nós somos aqueles
Contra quem a televisão nos preveniu
Somos o lixo Os párias
Os deserdados da fortuna
As nossas armas são de plástico
E esguicham água suja
A nossa força é a fúria de viver
Nada temos de nosso porque tudo nos pertence
No assassínio e no roubo
Encontramos o prazer do jogo
As brincadeiras perdidas da nossa infância
A nossa liberdade
Está na medida da satisfação das nossas necessidades
adolfo luxúria canibal
no rasto dos duendes eléctricos
(poesia 1978-2018)
epístolas da guerra 1999
porto editora
2019
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