Chegámos muito longe,
pois a cidade funda é a cidade do tédio,
palmeiras indolentes,
de arrabaldes e comboios o pó leve.
O pó e o asfalto
o jasmim e a ferrugem.
Vai fluindo o silêncio,
a essência da vida transparece.
Arcos rotundos, solitários,
quando impera a tarde.
Sob os vãos hinos triunfam os vãos deuses,
oferece o sem-sentido um sentido solene.
«O mar e nada mais».
Atrás, anos destruídos;
anos mortos, adiante. Nada interesse.
césar simón
a rosa do mundo 2001 poemas para
o futuro
tradução de josé bento
assírio & alvim
2001
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