Nesse momento a sombra foi uma ferida
e o silêncio foi na sombra o esplendor
porque o nome que disseste era o domínio
que só no silêncio encontraria a face
Nada se abria rasgou-se lentamente
e alguém foi em mim não sei quem fui eu
e uma palavra a mais no intervalo surgiu
Não sei se se perdeu se vai perder-se
ou se para sempre o nome em nós sofria
se fomos pelo nome o lábio do silêncio
antónio ramos rosa
matéria de amor
editorial presença
1985
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