Atravessar a dor
como um quarto escuro
contando os passos, os fôlegos.
Procurar no fechado
um buraco, uma fenda,
para que não seja memória
mas presença
naquela ausência de luz.
À saída saber
que é preciso voltar.
E a alegria ainda
à espera do assalto.
elio pecora
poemas escolhidos
simetrias (2007)
tradução de simoneta neto
quasi
2008
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