demoro-me no espaço
que as portas abrem, antes
de misturar as árvores e os
dias, as duras
maçãs redondas,
o percurso da água junto
ao teu nome incompleto,
o resto
indolor das casas
das corolas ardendo
na névoa, e
as desabridas,
as sílabas sem terra e
horizonte, as vivas.
antónio franco alexandre
a pequena face
assírio & alvim
1983
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