Vozes ideais e amadas
daqueles que morreram, e daqueles que são
para nós perdidos como os mortos.
Às vezes nos nossos sonhos falam;
às vezes no pensamento as ouve a mente.
E com o seu som por um momento regressam
sons da primeira poesia da nossa vida –
qual música, à noite, longínqua, que se apaga.
konstandinos kavafis
os poemas
adenda, 1.ª (1897-1904)
trad. joaquim manuel magalhães e
nikos pratsinis
relógio d´água
2005
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