"jazz foi sempre tão free
Ornette não tem razão
Armstrong em New Orleans
depois em Chicago
tocava gravava a liberdade do som
improvisava o que muito bem queria e lhe apetecia
improvisar é ser livre"
FREE-JAZZ
O perfume das palavras em brasa:
tições no turíbulo da excitação.
O incenso no diálogo do amor:
o som estridente da trompete
com a voz rouca e quente
de Louis Armstrong.
New Orleans
velhas casas do vieux carré
noites de cálido afago
blues e spirituals
que estremecem o corpo
colados na alma.
Brilham as ruas,
a pele das mulheres,
os cetins de homem de gestos acetinados.
Terra antiga
escrava negreira
onde foi parido o jazz
para ser baptizado nas águas do Mississipi
e cantar a liberdade.
telo de morais
poezz
almedina
2004
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