Noite alta, eu, fechado em mim
E o planeta
a esbarrar no meu nariz
Frio de
rachar, lá fora sopra o vento oeste. Em mim
Há um
oceano, formado
Por milhões de
corpúsculos
Do Fecha-te-Sésamo
e esses milhões
Inundam-me
enquanto
Fico ali
deitado no meu abrigo
Deitado de
costas
De barriga,
quando
O vendaval
do sonho me dá a volta.
robert schindel
telhados de vidro nr. 11
tradução de
joão barrento
averno
2008
Sem comentários:
Enviar um comentário