mulher a fazer vento espantada 
da falta do mesmo 
assim não se pranteando 
em ligeiros indícios com a mão lenta 
e um pé semovente um pouco à frente 
do que antes 
ter uma fé em suave detérmino 
devagar abandonando abandonos 
finíssima brisa nascendo em si 
sobrecalando rugidos, pancadas em rumor, gritos 
por detrás de onde a vemos sair agora 
em todos os lados o luar se faz divino 
sopro.
alberto augusto miranda
semântica do olhar
ed. fenda
1997
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