mas fio a fio se desnudam horizontes
imitando o que morre ou mata
pois ao nó na garganta seremos reduzidos
se acaso nos julgarem com distinta lata
sob o signo da pesada lei das asas
acima dessa forca e das minhas forças
abraçando a precisão das bancarrotas
que paira sobre os espírito das casas
é do que ainda não penso
é do que penso e me é estranho
é deste sangue em suspenso
é desta roupa sem corpo
interior e exterior ao mesmo tempo.
nervo/17 janeiro/abril 2023
colectivo de poesia
2023